quarta-feira, abril 11, 2007

Um infeliz aniversário.


Hoje faz um ano que a Procuradoria Geral da República denunciou à Justiça o esquema do mensalão e a ação de “organização criminosa” comandada pelo PT.
Acredite ou não, ainda não há qualquer sinal de abertura de processo criminal contra os 40 acusados, entre eles o ex-ministro José Dirceu, apontado como chefe do bando. O maior crime político já denunciado no país, permanece apenas como um inquérito, o de número 2245.
Por muito menos, no período Collor, a sociedade reprovou, de forma veemente, os indícios de corrupção e uso indevido da máquina pública. Em pouco tempo e, na forma da lei, com um Judiciário mais célere, o presidente foi afastado e teve seus direitos políticos suspensos.

O que foi que nos aconteceu?

Como desabafou o Jabor, no ano passado:
“Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras
percebidas. Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados,
fichados, e nada rola. A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe.
Nunca a verdade foi tão cristalina e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada.
Os fatos são reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se apoderou do governo, desviando bilhões do dinheiro público para tomar o estado e ficar no poder 20 anos.
Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas aqui e no estrangeiro detalhadas; os tapes, as provas irrefutáveis estão na mesa, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo. Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Mente compulsivamente, e acredita na própria mentira.

A verdade se encolhe, humilhada.
Diante de uma população ignorante, Lula amparado em sua imagem de "povo", e sem economizar a sua mediocridade populista transforma a Razão em vilã, as provas contra ele em "acusações falsas" e sua condição de cúmplice e comandante em desinformada "vítima". E a corja política covarde, corrupta, ou incompetente aplaude, porque vê nele a sua semelhança.
Jornalistas e formadores de opinião sérios sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. Os fatos não valem nada, só as versões e as manipulações sobressaem. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.

Como isso é possível?
Simples: primeiro porque o Judiciário paralítico entoca os crimes na fortaleza da lentidão. Os delitos serão esquecidos, empacotados e possivelmente prescreverão. A Lei protege os crimes dos manipuladores do poder e a impunidade regulamentada é a própria desmoralização do Judiciário. Segundo. É o volume dos criminosos acastelados nas instituições e o poder corporativista dessas. É a corrupção no seu nível mais alto. E quando ela não está explicita, ela está lá através da troca de favores, da negligencia, da omissão!

Quem se importa?
Certamente a classe média, a sociedade produtiva, os que mantém este país!
Mas estamos deprimidos com a falta de ação do Judiciário, o último bastião da civilidade.
Em conluio, grande parte do poder público está impondo à sociedade a desmoralização da ética, e da moral. As palavras estão sendo esvaziadas de sentido.
Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para coonestar seus crimes, o governo Lula quer anular a verdade, encobrir seus graves delitos e a sua absoluta incompetência.

O que fazer?
Bem, não é fácil. O tempo dos que trabalham honestamente já é pouco para sobreviver. Mas temos que sair da toca, conhecer um pouco da História e principalmente as verdadeiras causas das mazelas brasileiras. Dedicar algumas horas por semana a escrever para nossos congressistas cobrando por suas atitudes. Conscientizar a família, vizinhos, amigos e colegas de que se não nos manifestarmos, estaremos endossando os governos que não prestam. Escrever ao Judiciário, cobrando desses parasitas sedentários uma atitude correta e célere.
Precisamos fazer valer a essência da Constituição “governo do povo, para o povo e pelo povo”. Inverter a distorcida prática de que somos súditos de suas excelências. Os homens públicos são simples mandatários de nós cidadãos. Temos que fazer valer isso! E apedrejá-los se for necessário, se as palavras forem em vão.

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