sexta-feira, março 17, 2006

A Ética Coletivista.

Os caminhos do Estado Assistencial são muitos: sempre confusos, entrelaçados, difusos, promíscuos. Nunca diretos com a verdade e coerentes com a responsabilidade individual!
A essência da ética coletivista é uma só: nada de responsabilidade individual!
É sempre culpa da sociedade, de algum "sistema perverso", da política "neoliberal" de preferência, etc..
E assim vamos, num verdadeiro oceano de irresponsabilidades instituidas pelos dirigentes desse Estado Parasita e estimulador do crime e da impunidade. Um grande exemplo para a sociedade e para as gerações futuras.

PS: Viajo ao "Velho Mundo" para recarregar as baterias e ver se consigo um saco de filó, pois está dificil aguentar esta república de bandidos...
Saudações a todos que persistem neste combate sem trégua...

quarta-feira, março 08, 2006

O Grande Engodo!


“O Estado Assistencial é grande ficção onde todos procuram viver à custa dos demais”.

A frase foi expressa por Claude Frederic Bastiat, com incrível clarividência. Este economista político francês antecipou em um século a triste realidade atual: o engodo monstruoso, essa falácia das sociedades modernas que é o Estado Onipresente e a sua versão econômica, o Estado Assistencial.
Em nosso País, por causa da formação histórica, pelo baixo nível educacional, e a predominância do populismo como ferramenta política, os dirigentes do Estado, encontram pouca resistência à ampliação de seus poderes e privilégios. Desde 1930 vêm avançando sobre os cidadãos. E nos últimos 30 anos, a interferência estatal na vida da Sociedade atingiu níveis jamais imaginados por qualquer Nação considerada Livre.

Raras têm sido as vozes de protesto. A sociedade como um todo ainda não se apercebeu de que, como um gigantesco rodamoinho, à máquina estatal vem tragando parcelas crescentes da renda gerada pelos indivíduos e pelas empresas e expandindo sua influência e controle em número crescente de atividades totalmente diversas das suas verdadeiras atribuições.
As funções básicas do Estado continuam sistematicamente relegadas a segundo plano e, apesar de toda retórica, prevalecem as atitudes escusas do caciquismo, da barganha política a da ampliação do poder.
O controle do Estado pela Sociedade conta com obstáculos impressionantes. Mesmo as Instituições encarregadas de fazê-lo: os Tribunais de Contas e o Poder Judiciário têm sido, via de regra, totalmente submissas ao Executivo! Além desses, o Legislativo, que deveria representar a Sociedade, a ânsia dos seus membros pela barganha política, manipula, em nome de um falso “interesse coletivo”, uma infinidade de pseudoleis ampliando a interferência na liberdade dos cidadãos. E tudo sob a áurea despersonalizada, teoricamente neutra e justa dessa entidade abstrata chamada Estado!

“Não há almoço grátis”, ou NEAG, P, acrônimo, em português, criado pelo Nemerson Lavoura, do ótimo blog “Resistência”, citando a famosa frase de Milton Friedman.
Não há MESMO! Só bobalhões e analfabetos acreditam ainda nos chavões mentirosos e desgastados da esquerda jurássica.
Pagamos por TUDO! E pagamos mais caro, por causa da enorme ineficiência e corrupção reinantes no Estado brasileiro! Ao invés da Sociedade se beneficiar pelo seu esforço e trabalho, beneficiam-se os políticos parasitas e seus amigos apaniguados.

Repito aqui o que já escrevi outras vezes, citando o professor Hazllit, que já dizia isso nos anos 60: políticos e burocratas desvirtuam até a terminologia econômica para influenciar e convencer a sociedade a aumentar o poder do Estado, isto é, deles! Insistiram eles que os bens e serviços fornecidos pelo governo constituem o “setor público” da economia. E que os bens e serviços fornecidos por indivíduos ou empresas privadas constituem o “setor privado” da economia. Ora, isso na verdade é um grande triunfo semântico, visto que a palavra “privado” tem a conotação de pessoal, particular, exclusivista; ao passo que “público” sugere: compartilhado, coletivo, democrático. Na verdade o que se chama aqui de “privado” é o setor voluntário da economia, ao passo que “público” é de fato o setor coercitivo (pois foi criado por meio da renda tirada da sociedade na forma de impostos) e como o segundo vive e cresce em função do primeiro chegamos à essência do Estado Assistencial.

Todos, individualmente, sentimos que o Estado na atual abrangência de funções (quase todas auto-outorgadas) é contra a natureza humana, é prejudicial à essência da civilidade que é a liberdade individual! E apesar de sermos aptos a defender nossos interesses pessoais, e a reconhecer a necessidade de liberdade, portamo-nos passivamente ante a necessidade de salvaguardar o interesse coletivo que é a preservação da liberdade individual.
O desvirtuamento das atividades do Estado ao longo dos anos e, as suas interferências na vida dos cidadãos foram fortemente ajudadas por essa indiferença! Parece incrível que tão pequeno número de pessoas se dê conta do destino do homem, como ser livre, no grande cenário da Humanidade.
E, na prática, se mudanças substanciais não forem feitas no sentido de reconduzir o Estado a um tamanho apropriado às suas funções constitucionais, chegaremos fatalmente ao dia em que, além de perder a maior parte de nossa renda, o que não for proibido aos cidadãos, será compulsório.

Este artigo foi publicado originalmente em Julho de 1985. Está resumido.
A foto é outro surrealista (como nossos governos) de Jacek Yerka.

sexta-feira, março 03, 2006

O carnaval já acabou. Mas, essa música não me sai da cabeça...


Melô do mensalão
(deve ser cantado na batida do rap - ritmo e palavrão - como fazem os bandidos dos morros cariocas. Uma questão de coerência...

Refrão: Já disse com muito veneno Zulaiê Cobra numa piada de salão: Na República dos Bandidos, O chefe é o "Bandidão" (bis).

Lula, alienado como um mongol,
Repete que não sabe de nada não.
Que tudo é tramóia das elites,
Que querem pisá-lo no chão.
Apesar das 80.000 notas frias de Valério,
Lula diz que não existe mensalão.
A gente manda o homem pro Pinel! Ou para uma cela do cadeião?
Refrão...

Muito antes da roubalheira atual,
Já tinha malandro de montão.
A CPI do Banestado foi enterrada,
Por mais de um Mentor de plantão.
Atendendo a petistas e tucanos,
As investigações foram pro lixão.
Isso prova que Lula e FHC
São gêmeos siameses, mermão!
Refrão...

A máfia não gosta só de dólares
Pra forrar o largo cuecão.
Tem contas em paraísos fiscais,
Pra enfrentar qualquer furacão.
Enquanto prega o desarmamento,
Põe na cintura um tresoitão.
De Toninho do PT a Celso Daniel
Já foram nove pro caixão.
Refrão...

Não é só de dinheiro
Que vive a Bancada do Mensalão.
Alugaram uma casa em Brasília
Pra dar asas à imaginação.
Contrataram as meninas de Mary Corner
Pra baixar o tesão.
O professor estava certo
Ao bater no Zé com o bengalão.
Refrão...

O comunista Aldo "Dia do Saci" Rebelo,
Foi eleito pela Frente do Mensalão.
Ateu, o substituto de Severino
Falou a frase mais engraçada da estação:
Pediu para que o coronel Nhô Cêncio
Não brigasse, "pelo amor de Deus!", no verde salão.
Arthur Virgílio e o "grampinho" ACM Neto
Prometeram dar uma surra no Lula, na mão.
Refrão...

Roberto Jefferson estava certo
Ao apontar o dedo na cara do Frestão:
"Sai rapidinho daí, Zé, senãoVocê leva o presidente de roldão".
Abi Ackel não viu nada de anormal
Dentro da CPI do Mensalão.
A única coisa que ele enxerga
É pedra preciosa na mão...
Refrão...

Agora vamos sambar: Quibão, esquidun, quibão, esquidun, quibão, esquidun...

Copyleft by F. Maier:
De acordo com a Resolução Final do Fórum Social Mundial, realizado em Porto Alegre em 2001, nada de copyright (right,essa coisa nojenta da direita!): todos estão autorizados a copiar este texto (copyleft), desde que citada a fonte.

Foto: A parte boa do carnaval brasileiro. (postado por Gotinha)