domingo, outubro 29, 2006

58 milhões de cúmplices!


O Ali-Babá está reeleito.
Com ele 40 mil parasitas, apoiados por 58 milhões de cúmplices.
Esta é a fotografia do Brasil de hoje.
Não adianta reclamar! É o resultado definido por uma maioria que, de fato, não sabe o que faz. E a maior parte desses é analfabeta funcional. Uns vivem da esmola mínima. Outros, na escala média, acomodam-se no emprego público. Os poucos não analfabetos, mas ideologicamente retardados, mamam em grande escala. Todos nas tetas do Estado. Além disso, o que têm em comum é a desfaçatez de ignorar a podridão oficializada. Têm em comum a relatividade moral; a falta de caráter e o oportunismo como lema, pois muito provavelmente fariam a mesma coisa se estivessem no poder.
O presidente reflete, exatamente, o nível da população que o elegeu.
Como escreveu certa vez o jornalista Ronald de Carvalho:
Temos um presidente ignorante e boçal que sensibiliza o povo com a banalidade de suas tolices. (Boçal, mas mestre no populismo!)
O linguajar chulo e o primarismo da sua lógica são cantados como virtude! Glamurizou-se a estupidez. Festeja-se a estultice. E a esquerda obcecada pelo poder e sonhando com a perpetuidade, extorque o Estado.
Os políticos serão melhores quando as pessoas forem mais educadas. Os homens públicos sairão da lama no dia que o povo aprender a tomar banho e a não jogar lixo na rua.
Pobre Brasil!

quinta-feira, outubro 19, 2006

O preço da covardia será a derrota.


Há dez dias do segundo turno, as pesquisas indicam uma ampliação da vantagem de Lula sobre Alckmin. Por mais que acreditemos que o resultado possa ainda ser revertido, os números não podem ser desprezados.
Apesar do governador ter sobrepujado o seu oponente no primeiro debate, desde então, parece estar patinando por não conseguir responder adequadamente as medíocres pirotecnias eleitoreras do PT.
A falta de convicção sobre os benefícios da privatização parece ser a principal causa da postura defensiva de Alckmin.
Não é possível que tarimbados profissionais de comunicação não enxerguem isso!
Negar privatizações que não se pretente fazer é o óbvio. Principalmente, durante um confronto ideológico e num país que ainda abriga enorme casta de privilegiados burocratas. Mas, não aproveitar a oportunidade para enfatizar os efetivos benefícios já experimentados pelo Brasil, parece covardia eleitoral, além de extrema burrice.
Afastar o Estado da gestão de empresas pela carência de investimentos; pela administração deficiente e, principalmente, pela eliminação da manipulação política, está mais do que provado que é altamente benéfico para qualquer sociedade. Temos exemplos significativos! Basta ver o que eram e o que são hoje as siderúrgicas privatizadas, a Vale do Rio Doce e o sistema de telefonia, tanto em termos de benefícios ao mercado, quanto em qualidade patrimonial das empresas e dos próprios empregados.
Além disso, não estão sendo devidamente valorizadas as iniciativas históricas como a Lei de Responsabilidade Fiscal, o fim da inflação e, ineditamente, a redução de impostos iniciada por Alckmim em S. Paulo! PSDB e PFL parecem menosprezar tudo isso! A campanha parece, agora, querer tirar leite de pedra do já ultra-explorado dossiê Vedoin. E está eivada de generalidades que só cansam o eleitor.
E...não temos escolha, Alckmin pode não ser o candidato ideal, mas é um milhão de vezes melhor do que Lula.
Para mudar a opinião de eleitores semi-analfabetos ligados ao apedeuta, mesmo que só por singela afinidade de origem, é preciso motivação; paixão; mostrar que além de cabra-macho, pode administrar o Brasil beneficiando a população muito mais que as demagógicas bolsas-esmola! É preciso dizer que essa corja do PT pretende realmente manter e ampliar esse tipo de programa assistencial muito mais para manter os seus "currais eleitorais" do que para ajudar o povo! Ajudar o povo é criar empregos, é diminuir a carga tributária, é por bandido na cadeia, é prover o País de boas estradas, ferrovias e demais obras de infra-estrutura! Parece incrível que Alckmim não explore isso!
Infelizmente, isso parece refletir a falta de convicção do governador.
É verdade que não há partido político liberal no Brasil. Uns poucos membros do PFL são liberais, o resto, como a grande maioria da nossa classe política são oportunistas...O PSDB, então, são ainda socialistas (alguns até arrependidos), outros pseudo-liberais envergonhados ainda influenciados pela maciça e falaciosa propaganda da esquerda. Entretanto, por não serem sindicalistas tacanhos e analfabetos, aprenderam com a História e com a prática que, o que funciona, de verdade, quando se deseja eficácia na administração pública é a aplicação dos conceitos liberais.
Além disso, há outros fatos, mais prosaicos, digamos, que certamente influenciariam o eleitor. Segundo o Joelmir Beting, "em pouco mais de 40 meses de governo, o presidente Lula já cometeu 102 viagens pelo mundo. Ou mais de duas por mês. Sem contar, as até aqui, 286 viagens pelo Brasil. Até dia 06 de junho de 2.006, ele completou 397 dias fora do país, desde a posse. E pelo Brasil, no mesmo período, 617 dias fora de Brasília. Total da itinerância presidencial, caso único no mundo e na História: exatos 1.014 dias fora do Palácio, em exatos 1.230 dias de presidência. Equivale a 82,5% do seu mandato fora do seu gabinete. Esta é a defesa da tese de que ele não sabia e nem sabe de nada do que acontece no Palácio do Planalto. Governar ou despachar, nem pensar. O presidente não é, e nem nunca foi, chegado ao batente, ao despacho, ao expediente.
Além disso, a enorme evolução do custo da presidencia da república promovida pelo PT. Dados comparativos indicam que o presidente-operário custa muito mais que as principais monarquias do mundo!
O governador está perdendo uma oportunidade histórica e, com ele os brasileiros decentes, de livrar o Brasil dessa quadrilha de sindicalistas imorais e incapazes que poderão arrastar o Brasil para o fundo do poço das nações.

terça-feira, outubro 17, 2006

Será possível que ninguém se toca?


Estamos vivendo um momento político delicadíssimo. A evolução do País conseguida a duras penas está ameaçada pelo projeto petista de poder. A agenda para melhorar o Brasil é um consenso entre grandes cientistas sociais. Vários prêmios Nobel concordam com os pontos essenciais de nossa reforma política e administrativa, único caminho para o País decolar. Mas, os despreparados sindicalistas e ex-comunas ignorantes têm um programa que nos levará a um retrocesso político trágico. Em pouco tempo, podemos ter a volta da inflação, o caos político e uma ruptura institucional - tudo na contramão da História. Eles prometem medidas que nos conduzirão fatalmente ao atrazo, pelo viés burro do socialismo degradado num populismo estatizante: o lulismo. Enquanto isso, os cidadãos que comeram e estudaram, intelectuais e artistas cultos, os que bebem nos bares e lêem jornal ficam quietos. O Brasil está sendo empurrado para o buraco e ninguém se toca? O que vai acontecer com esse populismo-voluntarista-estatizante é obvio, previsível, é 'be-a-bá' em ciência política. 'Sempre foi assim,' - se consolam os cúmplices da pseudo-intelectualidade festiva.
'Nunca antes', um partido montou um esquema secreto de assalto ao Estado, para fundar um 'outro Estado'. O ladrão tradicional roubava em causa própria e se escondia pelos cantos. Os ladrões desse governo roubam de testa erguida, como em uma 'ação revolucionária'. Fingem-se de democratas para sabotar e apodrecer a democracia por dentro.
Lula topa tudo para ser reeleito. Ele usa os bons resultados da conjuntura e as bases da economia, criadas anteriormente, para fingir que governou. Com cínico descaro, ousa dizer que 'estabilizou' a economia, quando o PT tudo fez para acabar com o Real, com a Lei de Responsabilidade Fiscal, contra tudo que agora apregoa como atos seus.
Se eleito, as chamadas 'forças populares', que ocupam os 30 mil postos no Estado aparelhado, vão permanecer nas 'boquinhas', através de providências burocráticas de legitimação.
As Agências Reguladoras serão assassinadas. Os sinais estão claros, com várias delas abandonadas e com notícias de que o PMDB já quer diretorias.
O Banco Central perderá qualquer possibilidade de autonomia, como já rosnam os membros do 'Comitê Central' do lulismo. A era da estabilidade será queimada, velho desejo de Dirceu e seus camaradas.
Qualquer privatização será esquecida.
A reforma da Previdência 'não é necessária' - dizem eles -, pois os 'neoliberais exageram muito sobre sua crise', não havendo nenhum 'rombo' no orçamento.
A Lei de Responsabilidade Fiscal será aos poucos desmoralizada por medidas atenuantes.
Os gastos públicos aumentarão pois, como afirmam, 'as despesas de custeio não diminuirão para não prejudicar o funcionamento da máquina pública'. Nossa maior doença - o Estado canceroso - será ignorada.
Voltará a obsessão do 'Controle' sobre a mídia e a cultura, como aconteceu no início do primeiro tempo. Haverá, claro, a obstinada tentativa de desmanchar os escândalos do chamado 'mensalão', desde os dólares na cueca até a morte de Celso Daniel e Toninho do PT, como já insinuam, dizendo que são 'meias-verdades e mentiras, sobre supostos crimes sem comprovação...'.
Leis 'chatas' serão ignoradas, como Lula já faz com a lei que proíbe reforma agrária em terras invadidas ilegalmente, 'esquecendo-a' de propósito. Quanto ao MST, o governo quer mantê-los unidos e fiéis, como uma espécie de 'guarda pretoriana', a vanguarda revolucionária dos 'aiatolás petistas', caso a crise política se agrave. Não duvidem, eles serão os peões de Lula.
Outro dia, no debate, quando o Alckmin contestou Lula ao vivo, ouviu-se um 'ohhhh!....' escandalizado entre eleitores, como se o Alckmin tivesse cometido um sacrilégio. Alckmin apenas atacou a intocabilidade do operário 'puro' e tratou-o como um cidadão como nós, ignorando a aura de 'ungido de Deus' de Lula, que os fanáticos intelectuais lhe pespegaram.
Reagiram como diante de uma heresia, como se Alckmin tivesse negado a virgindade de Nossa Senhora ao lhe perguntar: 'De onde veio o dinheiro?' Agora, sem argumentos diante dos escândalos inegáveis, os lulistas só agem pela Fé.
Lula sempre se disse 'igual' a nós ou ao 'povo', mas sempre do alto de uma 'superioridade' , como se ele estivesse 'fora da política', como se a origem pobre e a ignorância lhe concedessem uma sabedoria maior.
Agressão é o silêncio cínico que ele mantém, desmoralizando as instituições pela defesa obstinada da mentira. Mas, os militantes imaginários que se acham 'amantes do povo' pensam que Lula não precisa dizer a verdade; basta parecer. Alguns até reconhecem os crimes, mas 'mesmo assim', votarão nele. Muitos têm medo de serem chamados de reacionários ou caretas.
Há também os 'latifundiários intelectuais': acadêmicos e pensadores se agarram em seus feudos e não ousam mudá-lo. Uns são benjaminianos, outros marxistas, outros hegelianos, gurus que justificam seus salários e status acadêmico e, por isso, não podem 'esquecer um pouco o que escreveram' para agir. Mudar é trair, para ortodoxos. Ninguém tem peito de admitir a evidência inevitável de que só um 'choque de capitalismo' destruiria nossa paralisia estatal, burocrática e patrimonialista, pois o mito da 'revolução sagrada' é muito forte entre nós. Os intelectuais dissimulados votarão em Lula de novo e dizem que 'sempre foi assim' porque, no duro, eles acham que o lulo-dirceuzismo estava certo sim, e que o PT e sua quadrilha fizeram bem em assaltar o Estado para um 'fim revolucionário'.
Vou guardar este artigo como um registro em cartório.
Não é uma profecia, é o óbvio! É banal, é previsível. Um dia, tirá-lo-ei do bolso e sofrerei a torta vingança de declarar: 'Agora não adianta chorar sobre o chopinho derramado... Eu não disse?...' ?


PS:
1 - Este é um artigo do Jabor, publicado hoje pelo Estadão. Está ligeiramente editado pelo Freeman.
2 - Espero que nem o Jabor, nem nós tenhamos que "sofrer a torta vingança..."
3 - A esperança é a última que morre...apesar dessa oposição de merda e da mediocridade que impera no "Bananão".

quarta-feira, outubro 11, 2006

Adivinhe se puder...








De quem será esta mão?

terça-feira, outubro 03, 2006

O primeiro aniversário...

Ôps! Foi ontem, mas não consegui postar...

No primeiro aniversário deste blog, o que poderia eu desejar?Talvez, imodestamente, algo como: a irreverência e a mordacidade do blog Resistência, e do blog do Jorge Nobre; a grafia do Sombra4; a combatividade da Star, do Nariz Gelado e do Alerta Brasil; a informação do Reinaldo Azevedo; a beleza poética do Abrindo Janelas; a diversidade eclética do blog da Sabedoria; a personalidade do Verbi Gratia; o companheirismo do blog do Aluizio e do Carl; e last, but not least, só a metade da popularidade do blog da Santa...Além disso, se não for pedir muito, (e me desculpando por não ter citado muitos dos incríveis e criativos blogs que visito) , só desejo a multiplicação das amizades virtuais que esses 365 dias proporcionaram...

E...para o nosso País, a velha e honesta receita liberal...
Mas, para isso temos pela frente:


A Tarefa de Isaías

Durante o reinado do rei Uzias, cerca de 740 a.C., o Profeta Isaías foi chamado pelo Senhor para que fizesse uma profecia para o seu povo.
“Diga a eles o que está errado e por quê. E o que lhes acontecerá se não houver uma mudança profunda na sua maneira de agir. Fale francamente. Deixe claro que esta é a última chance. Insista até que eles entendam.”
Compreensivelmente, Isaías ficou apreensivo quando o Senhor acrescentou:
“Devo lhe dizer que isso não adiantará nada. As elites desprezarão as suas advertências, as massas não lhe darão ouvidos e, provavelmente, você terá sorte se conseguir sair disso vivo.”
Quando Isaías perguntou por que deveria se dar ao trabalho de fazer tal profecia, se ninguém lhe daria importância, o Senhor respondeu:
“Existem sempre os Remanescentes que você nem conhece e a respeito de quem você nada sabe. Eles são desorganizados e aparentemente desinteressados. Precisam ser encorajados, porque quando a vaca for para o brejo serão eles que reconstruirão uma nova sociedade e, até que isso ocorra, sua pregação servirá para lhes manter vivo o interesse e a esperança. Sua tarefa é cuidar desses Remanescentes.
Agora saia e dê cabo de sua tarefa!”


Notas do Freeman:
1 - Este epigrama, selecionado para a republicação do meu artigo abaixo, é um fragmento do discurso de Ed Feulner no encerramento da reunião comemorativa do 50º aniversário da Mount Pèlerin Society. Foi extraído de um ensaio de Albert Jay Nock – Isaiah’s Job.

É a minha homenagem a todos os Isaías cibernéticos que, incansavelmente, têm procurado difundir informações e opiniões, na difícil tarefa de reconstruir a ética deste país tão espoliada pela classe política.
2 - Para não desmerecer também o epigrama do blog: "Todas as coisas já foram ditas..." o artigo do Freeman foi publicado em 2 de Outubro de 2005. Infelizmente continua muito atual. Leie aqui.

domingo, outubro 01, 2006

Acorda Brasil!



Os desejos da nossa forma de vida formam uma cadeia cujos elos são a esperança.
(Lucio Anneo Séneca (55 a.C-39)
A foto do amanhecer é do Freeman.