sábado, dezembro 17, 2005

Os caminhos da vida...


No mundo de hoje, onde a irreverência está na moda e o cinismo passa até por maturidade, é revigorante e animador que sentimentos e regras simples podem fazer toda a diferença seja na vida das pessoas ou de uma Nação.
Por isso, quero compartilhar com meus amigos e leitores, uma pequena e simples mensagem que Robert Fulghum escreveu há quase vinte anos, como parte do seu livro.
Bom domingo, e Feliz Natal aos que eu não encontrar durante a semana.


"Most of what I really need to know about how to live and what to do and how to be I learned in kindergarten. Wisdom was not at the top of the graduade-school mountain, but there in the sand pile at Sunday School.

These are the things I learned:

Share everything.
Play fair.
Don’t hit people.
Put things back where you found them.
Clean up your own mess.
Don’t take things that aren’t yours.
Say you sorry when you hurt somebody. Wash your hands before you eat.
Flush.
Warm cookies and cold milk are good for you.
Live a balance life – learn some and think some and draw and paint and sing and dance and play and work every day some.
Take a nap every afternoon.
When you go out into the world, watch out for traffic, hold hands, and stick together.
Be aware of wonder."

quarta-feira, dezembro 14, 2005

comentários são importantes...


Anônimo disse...
Na minha opinião, a maior resistência configura-se na não introjeção dessa crise. Não podemos aceitar que induzam todos a sentirem-se culpados pelas erros que cometeram. Todos sabem que o partido do poder hoje apostou no messianismo, na clarividência de um grande líder. Reviveram mitos já desqualificados, sofisticando-os com uma arrogância cínica, que agora retomam com força, a provar que crises não ensinam nada a ninguém. Erraram e agora procuram impingir à sociedade como um todo a sua esquizofrenia. O voto que receberam não foi um cheque em branco para que exercitassem suas mazelas. Portanto, o nosso único exercício é o de fazer prevalecer a punição de quem errou e não ficarmos a purgar os pecados por eles cometidos. Eles é que devem introjetar a crise e preparar-se para desaparecer da cena política, não nós. Antes, devem pedir desculpas claras, juntamente com a oposição política. Esta também não pode continuar a jogar sobre todos a sua leniência, a provar que não há outro intento a não ser o de assumir o poder sobre os destroços de um projeto que, de forma feliz para todos nós, esboroou-se cedo.Devemos sim, elogiar a incompetência deles, pois essa logrou trazer à luz as suas reais intenções.Os palhaços são eles!!!

Freeman disse...
Prezado Anônimo,
Obrigado pelo seu comentário.
Certamente não devemos introjetar essa crise e, muito menos, o "modus vivendi" dos seus autores. Mas, não podemos esconder os sentimentos de amargura, de revolta e mesmo de impotência, por não conseguir, na velocidade e amplitude desejadas, o que você mesmo denomina como "único exercício", ou seja: fazer prevalecer a punição aos culpados. Creio entretanto, que o sentimento coletivo reflete mais do que isso. Envolve a frustração pelo enorme desperdício de tempo da Nação; envolve um sentimento pela perda da esperança; envolve revolta pelo enxovalhamento dos nossos valores morais...Também, concretamente, por reconhecermos a falência das nossas outras Instituições que, se cumprissem o seu papel, fariam predominar um mínimo de ética e, o fundamental respeito à Lei! Como isso também não ocorre, descobrimos, tardiamente, que a nossa única arma democrática – o sistema de representação - foi também sabotada pelos políticos profissionais.
"Pedir desculpas?" É para cavalheiros! Estes, ao reconhecerem um erro publicamente já se sentem punidos, pois são honrados e têm vergonha! Neste ponto, é oportuno dizer que raros foram ou são os políticos honrados deste País. Entretanto, os personagens, no Poder, hoje, além de despreparados ao extremo, não possuem qualquer referencial de valor moral; não tiveram “berço”; são iguais a escória da sociedade. A única coisa que buscam é o poder, a qualquer custo, exatamente como ensina a cartilha marxista. E, aqui entre nós, diante de tamanha imundice, qualquer pedido de desculpas seria irrelevante...
Finalmente, pode ter certeza que não desistiremos! Mas aqui não há meio-termo: ou prevalecem os nossos valores, ou os deles. E isso é que definirá quem, politicamente, são os palhaços...

domingo, dezembro 11, 2005

Afinal, o que faz um burocrata? (II)

A jornalista Sonia Racy publicou, há alguns dias, uma breve entrevista com o ex-secretário da Fazenda de São Paulo, o economista Yoshiaki Nakano. Disse ele textualmente: "a máquina administrativa é inoperante! Nem gastos do governo federal tem efeito a curto prazo. Neste governo, tudo piorou."
O problema vem de longa data, e os exemplos a seguir mostram que nenhum deles enfrentou a situação como seria de se esperar. JK criou os “grupos executivos”para driblar a burocracia dos ministérios. Os militares criaram as estatais, mesmo assim para as coisas andarem eram as empreiteiras que faziam os editais e os contratos. O governo Covas centralizou os projetos na Secretaria da Fazenda... Esta, quando Nakano assumiu tinha 12 mil funcionários; quando deixou o cargo eram 7.500 e um estudo técnico da sua época indicava que a Secretaria poderia funcionar, perfeitamente, com 1500 funcionários!
A mágica: nenhuma! Bastaria que todos trabalhassem! A repórter pergunta: “como transferir essa experiência para o governo federal?” Responde Nakano: “Teriam que acabar com a estabilidade do funcionalismo público e fazer todo mundo trabalhar!”

Meu Deus! A que ponto chegamos! Ouvir obviedades como se fossem experiências de outro planeta e dificílimas de se implantar!
Está aqui um tema que nenhum governante gosta de falar. Nenhum prefeito; nenhum governador; nenhum presidente se manifesta objetivamente! Entra governo, sai governo e o problema só se agrava, ninguém quer resolver!Estamos falando da eficiência do funcionalismo público.
Espere...Não vá embora! Mesmo que você ou alguém de sua família seja funcionário público, leia até o fim, pois quer você goste, ou não, afeta a sua vida de uma forma muito mais ampla do que você imagina!É óbvio que existem bons funcionários, dedicados, responsáveis. Mas são uma minoria no serviço público brasileiro! Por quê? Por causa da estrutura, da organização, e das normas que regem o funcionalismo! São mal remunerados? Sim, muitos! Principalmente os profissionais das atividades fins, como os médicos, professores, policiais, etc.. Mas o são como conseqüência dessa gigantesca e doentia estrutura, sistematicamente manipulada pelos políticos. Por outro lado, os funcionários são geralmente intocáveis; privilegiados em inúmeros aspectos. Pequenos monarcas, que, via de regra, não trabalham na verdadeira acepção da palavra. A conseqüência? Você sente, no dia a dia! Nada parece funcionar, coisas que deveriam ser simples e rápidas tornam-se complicadas e demoradas! Ao invés de serem servidores públicos são usurpadores públicos. Trabalham contra você! Entravam a sua vida! Querem mais um carimbo, mais uma certidão...Criam dificuldade, para vender facilidade!
E, em qualquer nível, são corruptores por excelência!É endêmico, no Brasil! Quer você goste ou não!
E estas não são, ainda, as piores conseqüências!
Além das filas degradantes em qualquer serviço, para qualquer cidadão, outro exemplo absurdo é a criação de empresas no Brasil. Em muitos anos de vida profissional, participei da criação de, pelo menos, meia dúzia delas, no Brasil e várias filiais ou associadas no exterior. A diferença é simplesmente chocante!
Enquanto lá fora, tudo é facilitado, pois são suficientemente inteligentes para entender que quanto mais cedo você iniciar, mais cedo terão mais empregos; receberão mais tributos e criarão mais riqueza... Aqui, dificultam tudo, desconfiam de tudo, emperram tudo...
Pobre e burro Brasil!
Falamos até aqui apenas das conseqüências negativas pessoais e microeconômicas dessa burocracia retrógrada existente no País: o atraso e o custo de tudo em relação ao mundo; a demora para se implantar projetos e obras importantes para o País.
A conseqüência macroeconômica é que, tendo o setor coercitivo (público) crescido muito mais e, desproporcionalmente, em relação ao setor voluntário (privado) da economia, os impostos foram aumentados brutalmente. De 20% para 37% do PIB. Isto significa transferência de renda dos cidadãos para o Estado. Significa que você usufrui muito menos da sua renda do que deveria! Não bastando o aumento de impostos, os governos vêem endividando o País muito mais do que poderiam. E é por isso que, no final das contas, entre outras mazelas econômicas, os juros são estratosféricos, no Brasil. Quanto maior o risco, maior o juro. Os governos, por serem os grandes tomadores de empréstimos são os principais responsáveis por esta situação. Também aqui, mentem descaradamente, tratando os juros como coisa esotérica; como se não dependesse deles; como se fosse coisa de banqueiro esperto.
E para que o governo cresceu tanto?
Foi para melhorar as nossas vidas? Para dar mais educação, mais saúde, mais segurança? Criar obras que beneficiem a população? NÃO. Simplesmente os políticos, usurparam o poder (principalmente após a Constituição de 1988), para servir a si próprios; para beneficiar familiares e amigos. Incharam o serviço público para dar renda fácil a quem não quer trabalhar; a quem não tem capacidade de se estabelecer; se arriscar a produzir, gerar emprego, criar riqueza ...e os três poderes da república fazem isso descaradamente, despudoradamente! Eles e a grande maioria de estados e prefeituras.
É inadmissível e escandaloso que vários Estados e pelo menos metade dos 5.500 municípios brasileiros continuem existindo sem ter autonomia econômica. As emancipações são feitas, não com o objetivo de servir melhor à população, mas para satisfazer partilhas e barganhas políticas.
O setor coercitivo (público) precisa deixar de ser sinônimo de vantagens garantidas e intocáveis, de possibilidade de enriquecimento sem risco e sem esforço!
A força de trabalho deste País é de aproximadamente 80 milhões de pessoas. Não é justo que 10 ou 15% disso usufruam de privilégios que a grande maioria dos trabalhadores não têm. É também inadmissível que tenhamos que sofrer as conseqüências pessoais, microeconômicas e macroeconômicas por causa dessa estrutura doentia do Estado.
Precisamos reagir a isso também!

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Afinal, o que faz um burocrata?

-O que você faz?
-Sou assistente do chefe da administração.
-O que seu chefe administra?
-Eu.
-Entendo...Mas o que você faz a maior parte do tempo?
-Mantenho meu emprego.
-O que você faz para manter seu emprego?
-Eu digo “não!”.
- “Não,” para quê?
-Para tudo.
-Mas, por quê você diz “não” para tudo?
-Porque se disser “sim”, perco meu emprego!
-Pode explicar isso melhor?
-Claro. Se vivêssemos num país realmente livre e conseqüentemente as pessoas tivessem liberdade para comprar, vender, investir, viajar, exportar, importar, criar negócios, etc., não haveria necessidade de tantos documentos e licenças que elas são obrigadas a ter, desde o nascimento até a morte. E se não houvesse necessidade desses documentos, onde ficaríamos nós, os burocratas? Não teríamos empregos, ou teríamos muito poucos empregos.
-Mas se as pessoas precisam desses documentos para suas realizações, como você pode dizer “não”?
-Ah! Um burocrata, esperto nunca usa a palavra “não”. Dizemos: “Seu caso está sendo estudado” ou “seu processo está em andamento”.
-E isso quer dizer que o assunto está debaixo de uma pilha de papéis, certo?
-Certo! E dizemos ainda: “Seu caso agora está com o chefe da procuradoria seccional da comissão interministerial não-sei-e-tal! Ou” está com a superintendência aspônica superior “. O que quer dizer obviamente que o papel está com as bordas amareladas de tanto tempo que está no mesmo lugar. Mas chamamos o sujeito e pedimos vários outros dados ou retificações do documento original”.
-Como os burocratas pensam?
-Nós não pensamos. Apenas procuramos estudar os meandros do sistema. Não para simplificarmos as coisas, mas para complicar, tornando nossos empregos mais estáveis. Além disso, sempre que possível ajudamos os políticos a criarem mais algum órgão, comissão ou secretaria. Autarquias e ministérios são nossa especialidade – e os políticos adoram isso! Por outro lado, raramente tiramos férias. Normalmente estamos de licença-prêmio, ou conseguimos afastamentos temporários para cuidar de nossos interesses pessoais.
-Como vocês agem para não serem espancados por uma multidão furiosa, por essas atitudes?
-Isso é fácil. Nós mantemos distância do público. Principalmente nos grandes centros, nos instalamos em edifícios grandiosos para fazer o público pensar que é inferior. Usamos porteiros e guardas uniformizados para intimidá-los. Possuímos infinitas salas, corredores e guichês. Temos ainda um batalhão de assistentes, funcionários e secretárias para fazer as pessoas sentirem a nossa importância, e nunca atendemos ninguém na hora marcada, que é para cansá-los! Usamos formulários enormes, para fazê-los preencher tudo sobre suas vidas, mesmo coisas que não sejam da nossa alçada. Finalmente chegamos às 11, ficamos fora em almoços de três horas e saímos invariavelmente antes das cinco horas.
-Mas o público não reclama com os políticos e a imprensa?
-Claro, a toda hora. Mas nunca ninguém entre nós é responsabilizado. Sempre se culpa “o sistema”, e os políticos jamais tem coragem de mudar o sistema.
-Qual é o maior desejo dos burocratas?
-Poder e privilégios
-Privilégios até entendo, muita gente quer: como os próprios políticos e os sindicatos, mas poder? Que tipo de poder: político, financeiro, militar?
-Isso é que nós queremos que a sociedade pense. Nós é que redigimos as proposições das leis, dos decretos, das regulamentações e sugerimos aos diversos setores, deixando-os imaginar que “eles” é que tomaram as decisões. E tão logo tenham feito seus pronunciamentos, nós “implementamos” da forma que nós queremos.
-Então é por isso que tudo fica tão “amarrado”, e acaba custando tão caro, neste país?
-Não, na verdade damos estabilidade em tudo, nós achamos melhor manter tudo estático.
-Mas, afinal, como vocês sentem satisfação?
-Controlando as pessoas. Manipulando a sociedade. Fazendo as pessoas ficar em filas, preenchendo montanhas de papéis, fazê-las ziguezaguear por inúmeros órgãos e repartições sempre em busca de um carimbo a mais...
-E sempre o poder de dizer “não...”
-Claro! E sempre o poder de dizer “não”!

esta é uma entrevista fictícia adaptada e editada por Freeman. Foi criada pelo burocrata internacional V.T. Vittachi, que viveu alguns anos no Brasil.

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Um Circo e 180 milhões de palhaços...

A cada dia que passa, a depressão aumenta...
A sordidez deste governo diante das evidências dos crimes cometidos está desmoralizando a imprensa e o País. O esforço de buscar a verdade sobre o maior escândalo da nossa história política está caindo no vazio, ao bater numa monstruosa barreira de mentiras e manobras. Não só desmoraliza a imprensa – o 4◦ Poder – está desmoralizando os outros dois; e pior: pretende desmoralizar o povo brasileiro, os que acreditam na democracia, na ética, na verdade...
Depois do vendaval criado por Jefferson, quando os cidadãos viram por breves momentos a nudez da ópera bufa, como que olhando pela porta de um bordel... Mas logo as cortinas foram se fechando, com a habilidade dos profissionais da mentira e, aos poucos, os velhos lugares-comuns começaram a voltar : “Tudo acaba em pizza, sempre foi assim, o país não tem jeito”, é a descrença popular...
Trata-se da progressiva vitória que os stalinistas do Poder Central, ajudados por artes jurídicas e legislativas, estão conseguindo: fazer tudo voltar à estaca zero.
Apesar da cassação do camarada Dirceu, os envolvidos no grande crime de ataque à democracia “burguesa” continuam sorrindo. Como sindicalistas bolcheviques, estão cumprindo a cartilha e a ordem da direção: ”Mintam, mintam, mintam e sorriam sempre. Façam o ‘V’ da vitória mostrem-se despreocupados que tudo se ajeitará!”
Em nome de um emaranhado de dogmas que eles chamam de “causas populares”, ostentam um cinismo exclusivo dos sem carater, com a cumplicidade do cara-de-pau máximo, o ex-símbolo popular que se revelou incapaz de governar, mas absolutamente capaz de manobrar piadas e uma oratória chula para ocultar as verdades mais óbvias.
Lula ousa dizer que vê “leviandades e insinuações nas CPIs”.

COMO NÃO FICAR ENOJADO?

A grande mentira está derrotando a imprensa e adoecendo os homens de bem que achavam que o Brasil poderia se modernizar.
Os safados acreditam que o país não tem condições de suportar a delicadeza da democracia. E como o socialismo é impossível (eles remotamente suspeitam), partiram para o mais descarado populismo para reeleger o Lula de qualquer maneira !
Nada prova nada! Tudo fica impune e tudo marcha para a desconstrução do País que o período democrático conseguiu melhorar, APESAR DELES!
Como hábeis sindicalistas, insistem em convencer a população de que “Caixa 2 é crime menor.” E até a imprensa morde a isca e tenta provar que “Caixa 2 é crime maior, sim”; quando NÃO SE TRATA DE CAIXA 2, pois a dinheirama não veio de caixa 2 ...
VEIO do assalto aos cofres das estatais e aos fundos de pensão, de acordos milionários com empresários antes e depois das eleições...
VEIO de campanhas publicitárias fajutas, de empréstimos falsos, de dinheiro mandado a dólar-cabo para o Exterior para pagar despesas aqui.
Confessam um crime falso, exatamente como o marido que confessa à esposa ter papado uma garota de programa para esconder que tem uma amante há anos.
O Land Rover, o apartamento da esposa de Dirceu, coisinhas assim, fazem parte do mesmo plano — dar os anéis, sem valor, para manter os enormes dedos ladrões...

Não podemos cair nesse conto-do-vigário, Santo Deus!...

A situação atual é um insulto à inteligência dos brasileiros.
Os que compõem este circo oficial: governo; a ridícula “oposição”; o Legislativo incompetente; o Judiciário, arrogante e absolutista, estão querendo fazer de nós simples PALHAÇOS!
Nesta crise, estamos descobrindo que não dispomos de instrumentos práticos para controlar os governantes - tudo parece ter uma vocação para a marcha a ré, em direção ao Atraso!
Só nos resta reafirmar as convicções “sem provas” para contrariar as mentiras deslavadas. O óbvio está berrando à nossa frente, mas o Brasil oficial tudo nega!
Está evidente que o crime contra Celso Daniel é a matriz sangrenta de tudo que veio depois. Escondem o crime para esconder as motivações do esquema do caixa 2 “revolucionário”, instalado em TODAS as prefeituras do PT, desde a denúncia daquele romântico Paulo Vensceslau, que foi expulso do partido pelo Lula.
Sabemos que tudo que os irmãos de Celso Daniel dizem é pura verdade e que o resto é o crime de ocultação, “em nome do povo”.
Sabemos que gastaram quase um bilhão do orçamento para comprar votos e eleger o pau-mandado Aldo para a Câmara, assim como sabemos que o Delúbio foi queimado vivo para salvar os chefes, na melhor tradição do stalinismo. Claro que ainda poderão haver renúncias, encomendadas pelo Lula; claro que sabemos que ninguém empresta 20 milhões de dólares a um partido, com o distraído aval de “genoinos e valérios”; claro que todos sabem que o dinheiro está lá fora, e que aqui é só a lavanderia; claro que bancos públicos e privados demoram em entregar documentos, dando tempo para falsificações e para o esquecimento; claro que há infinitas provas de tudo que está acontecendo, na melhor forma do direito, através das “provas indiciárias”, como ensinou o jurista Miguel Reale Junior.
Claro que Lula, Dirceu, Gushiken, Gilberto Carvalho, todos da executiva do PT e do governo SEMPRE estiveram a par de tudo.
Sem os instrumentos de representação verdadeira, o que nos resta a fazer é RESISTIR. Cada um de nós, com os meios que possui, RESISTIR a essa corja de sindicalistas canalhas que tomaram de assalto o Brasil.
Ou resistimos, ou realmente nos tornaremos 180 milhões de palhaços!

Este é, basicamente, um artigo do Arnaldo Jabor, publicado originalmente pelo O Globo em 18/10/05, atualizado e editado por Freeman.