quarta-feira, dezembro 10, 2014

"Um País tem interesses."


É conhecida a definição de um ex presidente norte-americano ao referir-se às relações entre países: “um país não tem amigos, tem interesses”, repetindo famosa citação do Secretário de Estado norte-americano John Foster Dulles. O que afirmava a máxima, aparentemente cínica, era que cabe a dirigentes de um país zelar pelas relações do país com outros em função não da simpatia entre dirigentes e, sim, dos interesses (ou ganhos) de um país em relação a outro.
Essa reflexão vem a respeito do relacionamento do Brasil com países como Irã, Venezuela, Equador e Bolívia, por exemplo. Ou das claras manifestações de Lulla quando se refere aos norte-americanos e aos colombianos.
O recente e malfadado acordo assinado por Turquia e Brasil com o Irã foi marcado pela excessiva credulidade de Lulla e por seu desejo de aparecer como líder mundial e, especialmente, aborrecer os Estados Unidos. Dias depois, as sanções impostas ao Irã por sua tentativa de desenvolver armamento nuclear vieram referendar o que (com exceção de Brasil e Turquia) se acreditava sobre o “Acordo” assinado com Ahmadinejad: um tiro n’água.
Os outrosamigos” do Brasil – na verdade, de Lulla –, especialmente a Venezuela, têm em comum o autoritarismo, o ódio à imprensa livre e a excessiva presença do Estado na economia. A bem da verdade, tem que ser dito que tanto Brasil quanto Venezuela apoiam, de forma descarada, as FARC, um misto de bandidos e traficantes de droga. As FARC sempre foram consideradas pelo PT um grupo insurgente, com a característica marcante de acreditarem que os fins justificam os meios.
Antes de saber com quem simpatiza, mais ou menos, a política externa deve atender aos interesses da Nação. Não devem entrar nesta conta eventuais simpatias pelo presidente iraniano, por Chávez, Correa ou Morales. O Presidente tem que considerar o que interessa ao País e não, suas simpatias pessoais.

ARTHUR
CHAGAS DINIZ * PRESIDENTE DO INSTITUTO LIBERAL

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