domingo, setembro 07, 2008

Independência? Liberdade? Onde?


Após quase dois séculos de independência da coroa portuguesa, o brasileiro continua refém do próprio Estado.
Vejamos:
No último ranking do índice de liberdade econômica emitido pela Heritage Foudation, o Brasil aparece numa lamentável 101ª posição, ao lado de países como Zambia, Argélia, Camboja e Burkina Faso. Em 2003, no primeiro ano do governo Lula, o Brasil estava na 58ª posição. Nada honroso, mas ainda era considerado um país “moderadamente livre”.
Hoje somos considerados: “majoritariamente não livre”.

O índice mede, comparativamente, a facilidade com que cidadãos dos diversos países conseguem começar um negócio; escolher um emprego; tomar dinheiro emprestado; etc..
Como conseguimos cair tanto?
Corrupção e falta de liberdade econômica. Segundo a “Transparência Internacional”, que mede o grau de corrupção dos países, o Brasil aparece na 72ª posição numa lista de 179 nações. No quesito corrupção, é mais uma prova que só não enxerga isso, o próprio governo tupiniquim e o botocudo povão, que o mantém em alta popularidade...
Quanto à liberdade econômica, basta vivenciar o cotidiano para reconhecer o grande fardo que carregamos com a enorme burocracia (sempre recheada de endêmica corrupção em qualquer repartição pública) e os pesados tributos, que tem como segundo objetivo, massacrar os empreendedores.
Dividindo os países do mundo em cinco grupos, usando o grau de liberdade econômica como parâmetro, o estudo mostra que o grupo de países mais livres tem uma renda per capita, cinco vezes maior que o grupo de nações consideradas repressoras. O desemprego é de 6% enquanto nos considerados economicamente repressores é de 19%! As nações mais livres também possuem menor inflação.
À exceção do Chile, a América Latina está piorando a sua posição incluindo-se, além do Brasil, a Argentina e, obviamente a Venezuela de Hugo Chavez.
Nos últimos 10 anos, países outrora periféricos que adotaram a liberdade econômica, avançaram no Estado de Direito e na transparência de seus governos, todos, além da estabilidade política e econômica, tiveram um aumento médio do PIB superior a 5% ao ano. Elevaram o padrão de vida dos seus povos. Entre eles: Botsuana, Estônia, Irlanda e até a Mongólia.

A função do bom governante é criar e manter oportunidades iguais para que cada um busque a sua própria felicidade. As pessoas possuem talentos e disposição diferentes uma das outras.
O verdadeiro capitalismo promove níveis desiguais de prosperidade, mas como diria Winston Churchill, isso é muito melhor do que produzir miséria igual para todos, como fazem os regimes socialistas...


Dados da entrevista de James Roberts, pesquisador da Heritage Foundation à Duda Teixeira.

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